Combustível sustentável, até ser destruído
Um barulho de um ruído corrosivo
Um rio poluído, sem respiração
Atenção atenção, diz a placa, cidadão
Ela é verde ou amarela, vermelha ou azul
A mesma cor do céu, refletida à olho nu
Dos primeiros raios, até a completa escuridão
Eis que surge uma lua, levantando as marés
Esteja bem acompanhado, até que beijem seus pés
Vela, pipa, voa, vento, viajando no tempo
Vou mais longe e vivo mais, é o sol que está dizendo
Mas tem gente que insiste, em religar o motor
Vai comendo sanduíche, almoço fica pra depois
É banha, muita banha que escorre para o ralo
Quando for se refrescar, é o mar que vai banhá-lo
Plantando, preservando e sempre reutilizando
Um, dois, três, quatro, as mulheres vão sorrindo
Rios, lagos, mares, oceanos se limpando
Seguiremos mergulhando, horizonte se abrindo
Consciência social, responsabilidade individual
Poder sobrenatural, ser humano ambiental.
Antonio F. Bisneto
manuscrito de 2009
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