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segunda-feira, 27 de março de 2017

Preservemos Canteiros


Uma folha,
à noite,
pelas ruas do Rio.
Outra, 
dentre tantas árvores. 
Uma parada,
uma reparada,
um registro.
Detalhes da natureza em veias de vida, 
seiva ativa,
quimiossíntese da próxima sombra.
Firme galho para pássaro parar,
pra passarinho cantar.
Colônias reprodutivas aladas,
formigas de mudança,
lagartas.
Copa guarda chuva.
Pinga aos poucos.
No ar,
terra molhada.
De onde vem meu respirar?
Excesso de concreto rebaixa poesia,
sobe poeira,
agonia.
Preservemos canteiros,
e tenha um novo lindo dia!
:) 





Antonio Universenergy
22 . abril . 2015
... em Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 
Rio de Janeiro





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